Os preços do milho encerraram o mês de outubro com uma valorização de 13,4%, alcançando o maior nível desde 18 de abril de 2023, mostra o Indicador do Milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) – a informação foi divulgada nesta segunda-feira, 4, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.
O movimento de alta foi impulsionado por uma demanda interna aquecida e pela retração de vendedores ao longo de outubro, conforme destacou o Cepea.
Segundo o órgão, compradores enfrentam dificuldades para adquirir novos lotes, o que se deve à baixa disponibilidade de milho no mercado spot nacional e aos altos preços pedidos pelos produtores.
Do lado da oferta, a expectativa de que os preços continuem subindo tem mantido os produtores distantes das negociações – o foco está no acompanhamento da safra de verão, que é aguardada com expectativa.
O retorno das chuvas nas principais regiões produtoras favoreceu o plantio da safra de verão, o que, segundo o Cepea, diminui as preocupações dos produtores com possíveis atrasos na segunda safra de 2025.
A continuidade dessa tendência de clima favorável poderá impactar os preços do milho nos próximos meses, especialmente se a oferta se estabilizar com uma produção satisfatória.
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Plantação de soja no Mato Grosso: a colheita de grãos cresceu 577% em 50 anos
(No primeiro semestre de 2024, o complexo soja liderou os embarques) -
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Desembarque da soja brasileira no porto de Nantong, na China
(O complexo da oleaginosa movimentou US$ 33,53 bilhões no período) -
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Soja
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Frigorífico
(Em 2º lugar nas exportações aparece o setor de carnes) -
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Homem cercado de porcos no celeiro de uma fazenda
(O setor embarcou US$ 11,81 bilhões) -
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(O que representou a 14,3% das exportações do agro brasileiro.)
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Biomassa da cana poderia responder por 30% da geração de energia do país
(O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões.) -
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Colhedora de cana de açúcar
(O que correspondeu a 11,2% do total embarcado pelo agro no 1º semestre) -
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Áreas de reflorestamento com plantação de eucalipto
(Os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões) -
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(Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9% no primeiro semestre deste ano)
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FÁBRICA DE CELULOSE: bloco europeu autorizou a formação, marcada para 14 de janeiro do ano que vem. / Fabiano Accorsi
(A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões – alta anual de 19,5%) -
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Serra do Cabral, em MG: Cedro caminha para se tornar uma das maiores produtoras de café do país (Cedro/Divulgação)
(O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões) -
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Fazenda de Café do Grupo Cedro em Minas Gerais – agricultor – agricultura – agronegocios – agro – lavoura – maquinas – plantação –Foto: Leandro Fonseca
data: 20/06/2023
(Um aumento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior) -
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Lavoura de algodão no Mato Grosso: alternativa à soja pelo maior potencial produtivo
(O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões) -
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Produção de algodão em Luiz Eduardo Magalhães
(Um aumento de 236%) -
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Colheita de Algodão
(Com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%.)
Safra 2024/25 do Brasil
O Brasil deve alcançar um recorde na produção de grãos na safra 2024/25, com uma estimativa de 322,47 milhões de toneladas. Caso se confirme, esse volume representará um aumento de 8,3% em relação à safra anterior, conforme aponta a primeira estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Para o milho, a Conab projeta uma recuperação de 3,5% na safra, com colheita total estimada em 119,74 milhões de toneladas – a área cultivada do cereal deve permanecer em 21 milhões de hectares.
Na primeira safra de milho, a expectativa é de uma redução de 1,1% na produção e de 5,4% na área cultivada, resultando em 3,76 milhões de hectares semeados e uma produção estimada em 22,72 milhões de toneladas.